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A tragédia no Rio Grande do Sul, a justiça climática e o setor privado

ESG não pode ser mero discurso de marca. Se sua organização de fato se preocupa com o meio ambiente, com a sociedade e com as comunidades em que atua, as reflexões da edição desta semana da nossa newsletter são para você. A seguir, você lê o editorial que abre a edição. Para ler o texto completo, clique aqui.

Só existe um assunto possível para a edição desta semana da Farol da Economia Regenerativa (nossa newsletter semanal): a tragédia climática que desde a semana passada afeta o Rio Grande do Sul.

Mas já há muitos veículos e profissionais de imprensa fazendo uma excelente cobertura factual sobre esse triste evento extremo que é, sim, consequência das mudanças climáticas, mas que foi agravado por outros fatores como falta de planejamento, inação política e até mesmo negligência.

Além disso, os caminhos para enviar ajuda – financeira ou por meio de doações – também já foram amplamente divulgados, e é inegável que a onda de solidariedade que se formou nos últimos dias tem um papel fundamental para a reconstrução do estado.

E ainda, eu sei que você que nos acompanha já tem boas fontes de informação para se manter atualizado sobre o que está acontecendo no Sul do país e que sabe como contribuir para amenizar pelo menos um pouco o sofrimento da população afetada, que conta com a incansável ajuda de voluntários, ONGs e ativistas, e com a atenção do poder público e até de marcas.

Como podemos agregar?

Decidi trazer para este espaço algumas reflexões sobre o papel do poder privado não no apoio imediato (que também já está em pauta em vários canais), mas na construção de um futuro mais justo, equitativo e regenerativo – que defendemos diariamente em A Economia B.

É sempre hora de provar que ESG não é só discurso de marca, colocando em prática ações que mostram que a empresa DE FATO se preocupa com o meio ambiente, com a sociedade, com as comunidades em que atua. Mas agora é ainda mais hora. E a curadoria que trazemos a seguir pode ajudar nos próximos passos.

Por fim, é importante lembrar que 2024 é ano eleitoral no Brasil. Quando for escolher a quem dar seu voto para vereador, prefeito/vice-prefeito, preocupe-se em entender como eles enxergam a crise climática e quais são seus planos para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e adaptar nossas cidades a uma nova realidade ambiental. Essa é a pauta mais importante do século. Se não estiver no plano de ação de seu candidato, ele não merece seu voto.

Neste episódio do podcast Estadão Notícias (que eu recomendo muito que você ouça), o cientista climático Carlos Nobre diz que as próximas gerações não verão um cenário menos pior em termos climáticos. Agir para ao menos controlar os efeitos dessa emergência é um dever coletivo.

Natasha Schiebel
Diretora de Conteúdo A Economia B

Leia a Farol da Economia Regenerativa #15 – A tragédia no Rio Grande do Sul, a justiça climática e o setor privado


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Natasha Schiebel

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