Cobertura internacional

Olhar para o passado para construir o futuro

No palco do principal evento de soluções para o futuro do planeta, brasileira fala sobre a importância de (também) olharmos para o passado

Como contamos neste artigo, recentemente, o João Guilherme Brotto (cofundador d’A Economia B) esteve em Paris para cobrir o ChangeNOW, o principal evento de soluções para os grandes desafios que a humanidade enfrenta.

Lá, ele assistiu a diversos painéis interessantes, entrevistou (em vídeo) especialistas, ativistas e fundadores de empresas que estão revolucionando (de verdade!) seus mercados, fez uma curadoria de inovações bem bacana… enfim, o que ele apurou na capital francesa vai render uma série de conteúdos aqui e também no Farol da Economia Regenerativa, nossa newsletter semanal.

A seguir, compartilhamos alguns insights da palestra de Flavia Neves Maia, presidente da Filha do Sol, uma associação de defesa de direitos sociais focada na liderança feminina e na justiça climática.

Construindo com o amanhã em mente

 

Pois é, no palco do principal evento de soluções para o futuro do planeta, Flavia decidiu falar também sobre o passado.

Para explicar por quê, a cientista social compartilhou um pouco da sua própria história…

“Tenho me dedicado profundamente ao tema da resiliência climática nos últimos 15 anos. Mas eu diria que faço parte do movimento climático desde muito antes de nascer. Sou descendente de migrantes climáticos, pessoas do Nordeste brasileiro que tiveram que se deslocar devido à seca e à desertificação. Portanto, a resiliência climática está em mim. Eu sei muito sobre isso com a minha mente, mas também está aqui, no meu corpo. É parte da minha cultura, das histórias, dos sentimentos, das músicas da minha família e dos meus ancestrais”, disse.

Além disso, Flavia lembrou que integrar mente, corpo e sentimentos é essencial para resolver crises e tornar-se líderes eficazes, destacou que as soluções baseadas na natureza são essenciais para a adaptação às cheias e ao controle da erosão e concluiu fazendo um convite para confiarmos na sabedoria da Terra para construir pensando no amanhã.

“Somos bebês. Estamos aqui há 200 mil anos, e a Terra tem 4,54 bilhões de anos. A Pacha Mama, a Mãe Terra, é mais sábia que nós, ela sabe o que está fazendo, vamos confiar nela.”

Leia também: 5 prioridades para promover mudanças sistêmicas


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Redação A Economia B

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