Katia Mello, especialista em gestão social integrada, desigualdades sociais e desenvolvimento territorial sustentável, fala sobre como incorporar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ao dia a dia das empresas, a importância de organizações criarem políticas ESG genuínas e como encontrar o equilíbrio entre lucro e propósito
Em 1990, Agenda 2030, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e ESG ainda estavam longe de se tornar temas presentes no dia a dia das empresas. Porém, a Diagonal já atuava com gestão social integrada e responsabilidade socioambiental corporativa.
Pioneira em consultoria de planejamento e gestão de projetos socioambientais no Brasil, a empresa B certificada em 2019 trabalha com projetos de saneamento em comunidades de alta vulnerabilidade, elabora e executa planos de responsabilidade social corporativa e desenvolve programas de impacto e de compensação social em territórios com crises socioambientais.
Katia Mello, co-presidente da Diagonal e responsável técnica pela empresa, é a primeira convidada da série Conversas B, que trará entrevistas com autoridades e especialistas em temas como Agenda 2030, ESG e negócios de impacto.
Leia também: Como construir uma cultura ESG a partir da Agenda 2030 |
Formada em engenharia civil e sanitária pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Katia é especialista em gestão social integrada, desigualdades sociais e desenvolvimento territorial sustentável.
Na entrevista, Katia, que, ao longo de sua carreira trabalhou em projetos que contribuíram para a formulação de políticas públicas e de sustentabilidade e responsabilidade social empresarial, promove reflexões e questionamentos para lideranças e destaca que diferentes ideias podem gerar grandes transformações.
“Gosto de dizer que tudo que a gente produz é resultado do que a humanidade foi capaz de pensar. Se a gente pensar diferente, a gente pode ter um mundo diferente.
Para isso, a gente precisa mudar o pensamento do empresário, do cidadão e da comunidade. Eu sempre sonhei que se você olhar o mundo empresarial e seus entornos, se todo mundo cuidasse daquilo que está em conjunto, nós tínhamos um outro país.”
Além disso, a co-presidente da Diagonal analisa especialmente um dos pilares da sigla ESG. “Vejo esse momento como uma grande oportunidade de trazer o ‘S’ (do ESG) para o centro. A gente precisa ter uma pauta social que possa ser cobrada, discutida e compreendida para que ela não se torne um faz de conta. Fazer o S do ESG é ir além em relação à minha comunidade e ao meu entorno. Que papel eu posso ter?”, reflete.
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