Imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Ministra do Meio Ambiente e da Mudança do Clima é a única brasileira na prestigiada lista da revista norte-americana
A revista TIME apresentou ontem (17) a edição deste ano da sua lista de pessoas mais influentes no debate público.
Organizada em seis categorias (artistas, ícones, titãs, líderes, inovadores e pioneiros), a TIME100 Most Influential People 2024 traz nomes como:
Marina Silva, Ministra do Meio Ambiente e da Mudança do Clima, é a única brasileira reconhecida pela publicação.
Quem assina o texto sobre a ministra é Christiana Figueres, ex-secretária-executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCC) e cofundadora da Global Optimism. Para ela, “uma coragem profundamente enraizada e uma tenacidade inabalável definem esta mulher notável”.
Christiana destaca que no papel Ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima do Brasil, Marina está reconstruindo a capacidade do país de deter o desmatamento ilegal desenfreado na Amazônia*, “uma missão que tem estado no centro de sua vida política e ativista”.
Na visão dela, Marina está corajosamente promovendo uma transição doméstica de energia fóssil centralizada para energia renovável gerada localmente. Além disso, Christiana destaca que a ministra defende que “reconsideremos nossas perspectivas limitadas sobre o custo de proteger a natureza e, em vez disso, adotemos uma compreensão mais abrangente do impacto econômico extraordinário e do valor que a natureza oferece”.
Outras 11 pessoas comprometidas com o clima e a sustentabilidade estão na lista da TIME. Caso, por exemplo, da pesquisadora Suzanne Simard, professora de ecologia florestal na Universidade da Columbia Britânica, e de Jigar Shah, diretor do Departamento de Energia do governo dos EUA que coordena um programa de empréstimos para iniciativas de inovação energética.
Marina Silva já tinha recebido atenção da TIME em 2023, ao entrar na primeira TIME100 Climate, lista que reconheceu os grandes líderes climáticos do mundo.
Na ocasião, questionada pela revista sobre qual é a ação mais importante que o público, uma empresa ou governo específico precisa tomar para avançar a agenda climática, a ministra disse:
“Já temos uma parte significativa das respostas técnicas necessárias para implementar a transformação ecológica de que o mundo tanto precisa. O que falta é o compromisso ético de usar recursos tecnológicos, humanos e financeiros para aumentar nossas chances contra as graves consequências das mudanças climáticas”.
→ A entrevista na íntegra, em inglês, está disponível aqui.
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