Foto de Robert Wiedemann na Unsplash
De programas para mulheres em áreas técnicas a produtos financeiros inclusivos, relatório do Fórum Econômico Mundial destaca iniciativas empresariais que mostram que investir em diversidade e inclusão é essencial para promover mudanças transformadoras
O Fórum Econômico Mundial lançou recentemente o relatório Diversity, Equity and Inclusion Lighthouses 2025, que reúne iniciativas transformadoras no campo da diversidade, equidade e inclusão (DEI).
Com o objetivo de fornecer aos líderes empresariais insights práticos e inspiradores para integrar DEI às estratégias corporativas de longo prazo, o estudo apresenta programas bem-sucedidos de oito empresas globais que se destacaram por promover mudanças significativas e sustentáveis, impactando grupos historicamente sub-representados.
Entre os destaques do relatório estão iniciativas que abordam desafios específicos de diferentes contextos culturais e econômicos.
No Brasil, por exemplo, a Iberdrola criou programas exclusivos de formação técnica para mulheres. Com isso, a contratação anual de eletricistas mulheres passou de 1,7% em 2019 para 36,4% em 2024, mostrando como oportunidades direcionadas podem transformar carreiras e romper barreiras de gênero.
Na Jordânia, o Bank al Etihad desenvolveu produtos financeiros especialmente para mulheres e implementou iniciativas para criar um ambiente corporativo mais inclusivo. Desde o lançamento do programa, em 2014, a representatividade feminina entre clientes passou de 26% para 36%, enquanto o número de mulheres tomadoras de empréstimos cresceu 16 vezes e o de mulheres depositantes aumentou 14 vezes.
Internamente, a presença feminina no conselho subiu de 9% para 30%, e as mulheres agora representam 45% da força de trabalho da empresa. Esses avanços destacam como uma abordagem focada pode reduzir as barreiras à equidade de gênero e promover transformações estruturais no setor bancário.
Outro exemplo que se destaca é o da Schneider Electric, que promove o empoderamento feminino no Sahel – região entre o deserto do Saara e a savana que inclui Senegal, Mali e Níger, uma das áreas mais pobres do mundo. Ali, a empresa capacita mulheres em habilidades verdes e já apoiou a criação de mais de 5.000 negócios liderados por elas, contribuindo também para enfrentar desafios como insegurança alimentar e acesso limitado à energia.
Completam o grupo de cases:
Nenhuma dessas iniciativas é perfeita, mas, juntas, elas mostram que diversidade e inclusão são pilares para transformar desafios em oportunidades, e inspiram mudanças com impacto duradouro.
→ O relatório Diversity, Equity and Inclusion Lighthouses 2025 está disponível na íntegra, em inglês, aqui.
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