Cobertura internacional

Como alimentar o planeta sem destruir os ecossistemas?

Como alimentar o planeta sem destruir os ecossistemas?
Foto: Vincent Macher

12 iniciativas de diferentes lugares do mundo mostram como é possível produzir alimentos de forma regenerativa, justa e inovadora

Até 2050, o mundo terá quase 10 bilhões de pessoas para alimentar. Para dar conta dessa demanda, será preciso transformar profundamente um sistema agroalimentar que hoje é responsável por cerca de 31% das emissões globais de gases de efeito estufa e por grande parte da perda de biodiversidade e da escassez de água no planeta.

Para se ter uma ideia do problema, mais de um terço das terras aráveis do mundo está comprometido, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). No Brasil, 13% do território já apresenta algum grau de desertificação, afetando diretamente a segurança alimentar e a renda de milhares de famílias rurais.

Mas esse mesmo sistema que contribui para a crise ambiental pode ser parte da solução. 

Práticas como agricultura regenerativa, agroflorestas, rotação de culturas e cultivo sem pesticidas já se mostram capazes de restaurar solos, capturar carbono e contribuir para a redução das emissões do setor, com estudos indicando potencial de redução de até 50% nas emissões do sistema alimentar quando implementadas em larga escala.

Para isso, porém, além de aprimorar técnicas agrícolas é preciso combater o desperdício, repensar hábitos alimentares e apoiar os agricultores na transição por meio de capacitação, apoio no acesso a mercados e condições dignas de trabalho.

Durante o ChangeNOW 2025, conhecemos doze iniciativas que apresentam caminhos concretos para transformar a relação entre agricultura, território e sociedade. Elas mostram que é possível produzir de forma regenerativa, justa e inovadora – criando sistemas alimentares que beneficiam pessoas e natureza ao mesmo tempo.

#1 Groasis
Holanda

Imagem: Laure Dns

A Groasis transforma terras áridas e degradadas em áreas produtivas, mesmo sem irrigação, por meio de tecnologias como as caixas Waterboxx® e Growboxx®.

As caixas imitam a natureza: coletam água da chuva e do orvalho, armazenam e liberam gradualmente para as raízes, criando um microambiente protegido que permite às plantas desenvolverem raízes profundas antes de enfrentarem condições extremas.

Groasis
Imagem: Divulgação Groasis

Segundo a empresa, o sistema permite o cultivo de árvores frutíferas, hortaliças e plantas nativas em áreas extremamente secas utilizando até 90% menos água que métodos convencionais.

A Groasis já implementou projetos nas Ilhas Galápagos, no sul do Equador, no México, na Jordânia, dentre outros locais, provando que até mesmo solos inférteis e ambientes hostis podem voltar a florescer.

No deserto do Saara, no Marrocos, a empresa trabalha com comunidades locais desde 2010 no projeto “Le Petit Prince”. Em áreas que antes eram desoladas, hoje crescem mais de 180 árvores de diferentes espécies que resistiram a verões escaldantes e seguem florescendo.

Imagem: Divulgação Groasis

Além de combater a desertificação e sequestrar carbono, a tecnologia permite que comunidades criem novas fontes de renda por meio da venda de frutos, sementes e produtos agrícolas, além de reduzir gastos com alimentação.

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#2 Kyndra
Alemanha

Imagem: Laure Dns

Você já ouviu falar em “ácido húmico”? 

Essa é uma molécula que ocorre naturalmente na decomposição de plantas e funciona como um estimulante natural para o solo. Pense nele como um “multivitamínico” que desperta a vida microbiana, melhora a retenção de nutrientes e ajuda as plantas a crescerem mais fortes. 

Ou seja, o ácido húmico é um agente fundamental para a saúde do solo. Porém, durante décadas, ele era extraído principalmente de fontes fósseis como o lignite (carvão mineral) – um processo extremamente poluente que envolve mineração a céu aberto, gera até sete vezes mais CO₂ que o gás natural e libera metais pesados e materiais radioativos.

A startup alemã Kyndra mudou essa equação ao desenvolver o primeiro ácido húmico 100% vegetal.

O produto é produzido com energia renovável a partir de materiais vegetais puros, sem recorrer ao carvão. Nos campos, ele permite que agricultores reduzam o uso de fertilizantes, cortando custos e diminuindo o risco de contaminação da água por nitratos e fósforo.

A tecnologia também funciona como um “detox” para solos contaminados: o ácido húmico consegue se ligar a metais pesados e resíduos de pesticidas, neutralizando-os. Além disso, melhora a resistência das plantas em condições adversas como seca e salinidade, transformando solos degradados em sistemas regenerativos que capturam carbono e sustentam ecossistemas mais saudáveis.

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#3 Soil Capital
França, Bélgica e Reino Unido

Imagem: Laure Dns

A Soil Capital criou um modelo inovador para acelerar a agricultura regenerativa: por meio de um programa de créditos de carbono certificados, a empresa remunera produtores rurais que adotam práticas capazes de regenerar o solo, aumentar a biodiversidade e capturar carbono, conectando-os a empresas comprometidas com metas de descarbonização e cadeias de fornecimento mais sustentáveis.

A iniciativa já envolveu mais de 1.600 agricultores, com pagamentos que ultrapassam 4 milhões de euros vindos da venda de créditos de carbono para empresas que buscam neutralizar suas emissões.

Um dos agricultores que fazem parte do programa é Fabien Driat, que possui uma propriedade de 288 hectares (equivalente a mais de 400 campos de futebol) e trabalha com agricultura regenerativa há mais de 15 anos. 

Quando aderiu ao programa da Soil Capital, em 2021, sua pegada de carbono revelou que seus solos já eram verdadeiros “bancos de carbono”. No primeiro ano, Fabien sequestrou 171 toneladas de CO₂ e recebeu €6.100. No ano seguinte, com práticas ainda mais refinadas – como plantio direto, culturas de cobertura e fertilizantes orgânicos –, conseguiu armazenar 352 toneladas de CO₂, um aumento de 52% que lhe rendeu €9.300.

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#4 Code of Nature
Coreia do Sul

Imagem: Laure Dns

Certo dia,  o engenheiro ambiental Jaehong Park notou que, mesmo sob um sol escaldante, havia musgo se desenvolvendo no telhado da sua casa, na Coreia do Sul. Aquilo chamou sua atenção e o fez perceber que talvez ele conhecesse apenas metade da história sobre a resistência da natureza. Foi o impulso que ele precisava para criar a Code of Nature, startup que transformou essa observação simples em uma tecnologia revolucionária de restauração ecológica.

Após 150 tentativas fracassadas para criar uma solução viável de restauração com musgo, Park conseguiu desenvolver o kit Mosby – uma solução que utiliza esporos de musgo, nutrientes customizados e micróbios simbióticos para regenerar solos degradados. 

Imagem: Laure Dns

O musgo atua como um “tapete verde” que estabiliza o solo, captura umidade e cria condições ideais para que outras plantas se estabeleçam.

De acordo com a Code of Nature, em apenas oito semanas após a aplicação, o tempo para revegetação inicial diminui 50% e o conteúdo de fósforo no solo aumenta 120%. Além disso, a tecnologia custa um sétimo dos métodos tradicionais, economiza 30% do tempo e reduz 50% da mão de obra necessária.

Desde que foi criada, em 2021, a empresa restaurou 478 mil m² de solo degradado e trabalha em projetos que vão desde o terreno vulcânico da Ilha de Jeju até áreas afetadas por incêndios florestais. 

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#5 EF Polymer
Índia

Imagem: Laure Dns

Narayan Lal Gurjar cresceu vendo seu pai agricultor lutar contra a escassez de água no Rajastão, na Índia. As dificuldades que ele presenciou o motivaram a buscar uma solução que pudesse ajudar milhões de produtores na mesma situação. E a encontrou em cascas de laranja descartadas…

O processo é engenhosamente simples: as cascas de laranja são processadas em laboratório para criar um polímero biodegradável que, ao ser misturado com água, forma um gel. Esse gel é então aplicado diretamente no solo, onde se dissolve lentamente, fornecendo não apenas umidade constante, mas também micronutrientes essenciais para as plantas.

Segundo a empresa, a tecnologia reduz a necessidade de irrigação em até 80%, aumenta a produtividade e melhora a qualidade dos cultivos. Hoje, mais de 40 mil agricultores em 9 países já utilizam o produto, ajudando a empresa a reciclar mais de 5 mil toneladas de resíduos orgânicos e economizar mais de 80 toneladas de água.

E a inovação vai além da agricultura. A EF Polymer desenvolveu o Cy-cool™, uma bolsa de gelo biodegradável para conservação de alimentos que, após o uso, pode ser aplicada no solo como retentor de água. Além disso, a empresa também criou versões para cosméticos, oferecendo uma alternativa sustentável aos espessantes à base de petróleo tradicionalmente usados em produtos como bases líquidas e batons.

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#6 Fermes d’Avenir
França

Imagem: Laure Dns

Quando Pierre e Madeline Dréan deixaram a vida urbana para se tornarem produtores rurais em Quédillac, na região francesa da Bretanha, tinham um sonho: criar uma fazenda que vendesse cestas de produtos orgânicos e tivesse galinhas criadas soltas entre árvores frutíferas. O problema? Não sabiam como transformar essa visão em realidade prática e viável.

Foi aí que a Fermes d’Avenir entrou em cena. Criada em 2013, essa organização francesa se especializou em transformar sonhos agroecológicos em negócios sustentáveis. Desde diagnósticos técnicos até captação de recursos e plantios colaborativos, a Fermes d’Avenir oferece o suporte completo que agricultores precisam para fazer a transição para práticas regenerativas.

No caso de Pierre e Madeline, da fazenda T’air à Terre, a organização ajudou a projetar um sistema agroflorestal onde as galinhas circulam livremente entre árvores frutíferas, criando um ecossistema produtivo e sustentável. 

Imagem: Divulgação T’air à Terre

Até o momento, a Fermes d’Avenir já trabalhou com mais de mil propriedades rurais, desde pequenas hortas urbanas até fazendas de 60 hectares. A organização também inovou ao criar projetos municipais, como o Potager du Village, onde a prefeitura de Châteauneuf-le-Rouge plantou 300 árvores para abastecer a merenda escolar com produtos locais e orgânicos.

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#7 Green School Bali 
Indonésia

Imagem: Laure Dns

A transformação da agricultura passa também pela educação. Na Indonésia, a Green School Bali está formando a próxima geração de líderes ambientais por meio de um modelo educacional que integra sustentabilidade, agricultura regenerativa e inovação em cada aspecto do aprendizado.

A escola funciona como um laboratório vivo. Construída com bambu e materiais naturais locais, o campus emerge da floresta tropical e dos campos de arroz, criando um ambiente onde estudantes aprendem na prática como desenvolver soluções para os desafios ambientais contemporâneos. Sem muros tradicionais, a educação acontece em contato direto com a natureza.

Imagem: Divulgação Green School Bali

Fundada por John e Cynthia Hardy após assistirem “Uma Verdade Inconveniente”, a Green School começou em 2008 com 90 alunos e hoje forma 514 jovens “changemakers”. O diferencial está na abordagem prática: em vez de apenas estudar sobre sustentabilidade, os alunos criam projetos reais de regeneração ambiental, desenvolvem soluções inovadoras e aprendem a trabalhar com sistemas naturais.

Partindo da visão “seja local, deixe o ambiente ser seu guia e pense em como suas ações afetarão seus netos”, nasceu uma rede global de Green Schools que hoje educa mais de 11 mil estudantes pelo mundo, preparando uma geração que compreende profundamente a conexão entre educação, agricultura regenerativa e futuro sustentável.

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#8 KFUPM
Arábia Saudita

Imagem: Laure Dns

A KFUPM (King Fahd University of Petroleum and Minerals) lidera pesquisas para transformar desertos em terras férteis, promovendo a agricultura regenerativa em regiões áridas por meio do uso de fertilizantes naturais à base de CO₂. 

Seu centro interdisciplinar desenvolve tecnologias para produção, armazenamento e utilização de hidrogênio limpo, além de avançar na captura, conversão e armazenamento de carbono com foco na mitigação das mudanças climáticas.

A iniciativa da KFUPM tem a ambição de transformar cerca de 33% da superfície terrestre hoje coberta por desertos em áreas produtivas, contribuindo para a segurança alimentar global e abrindo novas oportunidades econômicas para regiões até então dependentes do petróleo. O centro atua ainda na formulação de políticas para alcançar o net zero, conectando pesquisa de ponta a aplicações práticas.

Com a missão de se consolidar como um centro internacionalmente reconhecido em hidrogênio e gestão de carbono, a KFUPM investe na formação de pesquisadores, parcerias industriais e conscientização pública sobre a importância da economia circular do carbono para uma transição energética sustentável e de baixo impacto ambiental.

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#9 LandScale
Global

Imagem: Laure Dns

A LandScale é uma plataforma global que mede e valida os impactos socioambientais em paisagens inteiras, ultrapassando o enfoque limitado a uma única fazenda ou empresa. 

Desenvolvida pela Rainforest Alliance, Verra e Conservation International, ela permite que iniciativas monitorem seus resultados e atraiam investimentos, reunindo dados integrados sobre produção, conservação, comunidades e governança.

Um exemplo prático é a Sierra de Tapalpa, no México. Nessa região montanhosa que abastece de água diversas áreas do país, a LandScale ajudou a identificar problemas causados por práticas agrícolas insustentáveis e turismo descontrolado. A plataforma orientou a criação de um plano de ação coletivo que já formou mais de 200 produtores em práticas sustentáveis.

Além disso, no Nepal, a ferramenta mapeou mais de 463 mil hectares na Paisagem Sagrada do Himalaia – uma área três vezes maior que a cidade de São Paulo –, identificando cinco soluções baseadas na natureza: construção de lagoas de recarga, plantio de bambu, agrofloresta em múltiplas camadas, tratamento de erosões com medidas vegetativas e formação de brigadas de combate a incêndios.

A plataforma é especialmente relevante para empresas e governos que precisam reportar metas ESG de forma confiável e integrada. Em vez de olhar apenas para ações isoladas, a LandScale oferece uma visão ampla e conectada, facilitando que um investidor possa medir o desempenho ESG de paisagens em todo o mundo, ou que comunidades obtenham benefícios financeiros por cultivar de forma mais sustentável.

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#10 MicroTerra 
França

Imagem: Laure Dns

A MicroTerra transforma resíduos orgânicos em fertilizantes naturais de alta qualidade por meio de processos de compostagem realizados diretamente nas fazendas. Essa abordagem “on-farm” devolve matéria orgânica ao solo, reduz os custos dos agricultores com insumos e contribui para uma agricultura mais local, resiliente e sustentável.

Com mais de 100 projetos executados por ano, 250 agricultores parceiros e 20 mil toneladas de resíduos verdes reintegradas ao solo, a MicroTerra mostra que cada resíduo é, na verdade, um recurso valioso. A empresa conecta agricultores, empresas e prefeituras para fechar ciclos e criar soluções circulares com impacto ambiental e econômico positivo.

A iniciativa fortalece a autonomia alimentar regional, reduz emissões associadas ao transporte e descarte de resíduos, e promove uma agricultura de baixo carbono. É um exemplo prático de como regenerar o solo, fortalecer comunidades rurais e acelerar a transição agroecológica por meio da valorização dos resíduos locais.

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#11 Pépite Raisin
França

Imagem: Laure Dns

Você sabia que 75% da colheita da uva vai para o vinho e 25% vira resíduo?

Incomodada com esse desperdício, Célia Roussin (que havia trabalhado na área de marketing de inovação e desenvolvimento de negócios na Moët Hennessy) decidiu encontrar formas de mudar esse cenário. Em 2023, ela deixou o grupo de luxo LVMH para criar a Pépite Raisin.

A empresa, que transforma resíduos da produção de uvas e vinhos em cosméticos, ingredientes alimentares e soluções de ecodesign, atua como uma ponte entre vinícolas, cientistas e marcas que buscam circularidade, reduzindo o desperdício e gerando novas fontes de receita. 

Um exemplo concreto é a parceria entre a marca de moda Stella McCartney e Veuve Clicquot, que criou uma alternativa ao couro animal usando taninos da uva.

O trabalho da Pépite Raisin também cria vínculos emocionais entre produtores e consumidores, contando histórias de território, natureza e transformação. Com foco em economia regenerativa e biomimética, a empresa criou a “Raisins Communs”, primeira comunidade francesa dedicada ao upcycling de resíduos da uva, inspirando toda a indústria do vinho a enxergar valor no invisível.

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#12 Stokelp
França

Imagem: Laure Dns

Segundo a Stokelp, na Europa, 1,6 milhão de toneladas de matérias-primas alimentares são destruídas anualmente, resultando em mais de 4 milhões de toneladas de CO2 desnecessariamente emitidas. 

Para enfrentar esse desafio, a startup criou uma plataforma que conecta fabricantes de alimentos para vender ou trocar excedentes de matérias-primas (como farinhas, amidos e óleos), que normalmente seriam descartados ou incinerados.

Entre os diferenciais da Stokelp estão o fato de que ela não cobra comissão sobre as transações e foca em rastreabilidade, segurança e impacto ambiental. 

Na prática, essa solução mostra como a digitalização e a economia circular podem se unir para resolver um dos maiores paradoxos da indústria alimentícia: o excesso e a escassez coexistindo. 

Com ambições europeias e equipe dividida entre Paris e Barcelona, a Stokelp tem a missão de reduzir o desperdício alimentar europeu em 50%, transformando o “excedente” em oportunidade e contribuindo para um mercado mais resiliente e colaborativo.

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Essas doze soluções mostram que a agricultura regenerativa pode ser concreta, escalável e lucrativa – transformando práticas destrutivas em sistemas que nutrem tanto pessoas quanto o planeta.

E elas são apenas uma amostra do que está acontecendo pelo mundo.

Na nossa cobertura especial sobre o ChangeNOW 2025, já apresentamos dezenas de outras inovações que provam como a transformação socioambiental é possível na prática. Não deixe de ler:


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