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E se o mundo tivesse um único supercontinente, todo conectado?

Imagem criada por DALL·E by OpenAI

Inspirados em Pangeia, vamos lançar um guia que vai trazer mais de 100 histórias de impacto socioambiental de empresas do setor de alimentos e bebidas da Europa e da América Latina

Sabe aquela brincadeira de perguntar a uma pessoa se ela preferiria viajar para o futuro ou para o passado?

Para mim, a resposta é muito simples. E não tem a ver só com o tempo, mas, principalmente, com o espaço.

Eu responderia que queria voltar ao passado. A um passado BEM longínquo: uns 200 milhões de anos atrás. Simplesmente porque me fascina a ideia de viver em Pangeia, um supercontinente único que existiu na Terra até o final do período Triássico, antes de começar a se fragmentar no Jurássico…

É claro que eu sei que não é porque o mundo todo estaria “conectado” que seria fácil ir e vir, e que obviamente a experiência não teria absolutamente nada a ver com a vida na Terra hoje. Mas gosto de pensar que se as placas tectônicas não tivessem se separado o mundo não seria apenas fisicamente conectado, mas também estaria mais unido em questões importantes como a ação climática e o combate às desigualdades sociais.

Como todo esse papo é apenas uma viagem minha, buscamos formas de conectar as pessoas, empresas e ideias em que acreditamos por meio do nosso trabalho em A Economia B. 🙂

O Estudo B #7 nasce justamente com esse propósito. 

O novo relatório da nossa série Estudos B será um guia de inovação, tendências e histórias de impacto do setor de alimentos e bebidas na América Latina (de onde viemos – e para onde sempre olhamos) e Europa (onde parte do nosso time mora). 

Neste momento, estamos fazendo a curadoria das histórias que vão entrar no Estudo. Em poucas semanas de muito trabalho, analisamos centenas de empresas e descobrimos MUITAS iniciativas incríveis (e também já reviramos os olhos para algumas outras, é verdade). A ideia é que, ao fim, tenhamos pelo menos 100 empresas com suas histórias contadas. Nosso objetivo é inspirar organizações dos dois lados do oceano a se engajarem em pautas socioambientais.

No início desta semana, esse projeto ganhou um parceiro de peso: Leonardo Lima, CEO da consultoria Dreams & Purpose, alguém que conhece o setor de alimentos e bebidas como poucos, e que vai trazer toda a sua experiência para as páginas desse Estudo B.

A Dreams & Purpose é a primeira marca a apoiar financeiramente a publicação do Estudo B #7. Aliás, o anúncio que o Léo fez no LinkedIn repercutiu bastante. Nós criamos um plano de patrocínio para marcas que querem fazer parte dessa história.

Se você tem interesse em trazer sua marca para esse estudo inédito que vai conectar o Sul e o Norte Global por meio de histórias de impacto no setor de alimentos e bebidas, me escreve (natasha@aeconomiab.com)! Aqui você pode conhecer as 6 edições que já publicamos de nossa série Estudos B.

Natasha Schiebel
Diretora de Conteúdo A Economia B


Você sabia que…

… ontem (01/08) foi o Dia da Sobrecarga da Terra?

Isso significa que nos primeiros sete meses de 2024, a humanidade consumiu mais recursos do que os ecossistemas do nosso planeta conseguem regenerar em um ano. Portanto, tudo o que for produzido e consumido daqui até o fim do ano, terá sido “emprestado” das gerações futuras.

As consequências do consumo ecológico excessivo são evidentes no desmatamento, na erosão do solo, na perda de biodiversidade e no acúmulo de dióxido de carbono na atmosfera, que leva a eventos climáticos extremos mais frequentes e à redução da produção de alimentos. Ou seja, o Dia da Sobrecarga na Terra impacta nossa vida das mais variadas formas.

As histórias que contamos em A Economia B mostram que é possível reverter esse cenário, e que o setor privado é um agente importante nesse processo. O que sua empresa tem feito para #moveradata?


Pensamentos que iluminam e ecoam

Hildengard Allgaier“Parece bobo, mas muitas empresas não têm política de relacionamento com a comunidade, com universidades, com governos e não têm políticas de bem-estar. A boa notícia é que a ausência traz oportunidades. Quando, enquanto empresa, estou conversando com vários públicos de interesse, com instituições que têm poder de influência e influenciam meu negócio, tenho vários tipos de oportunidade de melhorias.

Hildengard Allgaier, consultora de sustentabilidade


Vale a pena ler de novo

O capitalismo de stakeholders e o Darwinismo empresarial

A nova dinâmica nos negócios que buscamos apresentar a cada história publicada em A Economia B tem muito a ver com menos afagos a acionistas e altos executivos e mais preocupação com as pessoas que tocam o dia a dia da organização, com fornecedores, com a comunidade e com o meio ambiente.

É nesse contexto que o capitalismo de stakeholder ganha popularidade e mostra que novos tempos exigem novas formas de fazer negócios. A constatação de que uma visão interdependente está ligada não somente a criar diferenciais competitivos, mas à própria sobrevivência de um negócio, aos poucos vai sendo  assimilada.

Neste artigo, explicamos o que isso significa e revelamos como mapear stakeholders pode ajudar a promover a inovação.

Vale a leitura.


Farol Recomenda

Calculadora de carbono ClimateHero

Existe uma frase célebre atribuída a William Edwards Deming, estudioso dos processos produtivos, que diz que o que não é medido, não pode ser gerenciado.

No contexto do controle das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e do nosso papel – individual e coletivo – no enfrentamento das mudanças climáticas, ela não poderia ser mais verdadeira.

Você já parou para refletir sobre sua pegada de carbono? Se ainda não, a calculadora da ClimateHero pode te ajudar nesse processo.

O teste é bem simples e pode ser feito em cerca de cinco minutos. As perguntas estão divididas em três seções – Habitação, Viagem e Consumo – e nos ajudam a (re)pensar atitudes cotidianas que podem impactar muito mais do que as nossas vidas pessoais…

Vale fazer o seu cálculo.

PS: Se ao acessar o site o conteúdo estiver em inglês, basta acessar o ícone do globo no canto superior direito para mudar para português.


Relatório de sustentabilidade da Nude.

Um dos artigos mais lidos em A Economia B é este, sobre boas práticas em relatórios de sustentabilidade.

Agora que estamos produzindo um Estudo B novo, que tem os relatórios de sustentabilidade das empresas do setor de alimentos e bebidas como uma das fontes de informação base para a análise das histórias, entendo por que tanta gente lê este artigo diariamente. 🙂

A verdade é que há muito relatório de sustentabilidade que pouco informa, pouco diz, valoriza demais iniciativas minúsculas (que mereciam um troféu “parabéns, não fez mais do que a sua obrigação”) e até beira o greenwashing.

Então, organizações realmente engajadas em pautas ESG precisam encontrar caminhos para comunicar suas iniciativas de forma clara, eficiente e, acima de tudo, genuína.

A Nude. é uma empresa B brasileira que domina essa arte. Os relatórios dessa foodtech que desenvolve alimentos a partir da aveia são originais, criativos e trazem informações relevantes e importantes.

Vale a leitura.

Aliás, se você precisar de apoio para criar a narrativa do seu relatório de sustentabilidade, conte com a gente. Para entender como podemos trabalhar juntos, é só me escrever – natasha@aeconomiab.com


Você acabou de ler um trecho da edição #21 da Farol, a newsletter d’A Economia B. Leia ela na íntegra (e assine gratuitamente) aqui.

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