BNDES e GFANZ (coalizão global de financiamento climático) pretendem criar plataforma para facilitar a captação de recursos internacionais para projetos de descarbonização
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Glasgow Financial Alliance for Net-Zero (GFANZ), coalizão global das principais instituições financeiras comprometidas em acelerar a descarbonização da economia, anunciaram, na semana passada, uma parceria para desenvolver uma plataforma para mobilizar o financiamento climático no Brasil.
A plataforma – que ainda não tem data de lançamento definida – tem o objetivo de reunir os principais projetos brasileiros que podem receber financiamento e que estejam voltados para a geração de empregos sustentáveis, a ampliação de investimento em tecnologias de baixo carbono e o desenvolvimento iniciativas que protegem a natureza e a biodiversidade.
Segundo o comunicado oficial feito pela GFANZ, a iniciativa também ajudará a definir o pipeline de investimentos em outras áreas da economia, em apoio aos objetivos de crescimento verde do governo; reunirá instituições financeiras domésticas e internacionais para identificar oportunidades de ampliação de investimentos no Brasil; e desenvolverá novos mecanismos de financiamento para soluções baseadas na natureza.
Na ocasião da assinatura da carta de intenção para desenvolver soluções que ampliem o financiamento em projetos de descarbonização da economia brasileira, o GFANZ também anunciou a criação do Capítulo Nacional da Aliança no Brasil, o primeiro na América Latina e Caribe. O Capítulo reunirá atores financeiros locais para aumentar a conscientização, a ambição e a colaboração sobre o financiamento climático no contexto brasileiro.
“(…) como Presidente do G20 este ano e Presidente da conferência climática COP30 da ONU em 2025, o Brasil agora tem uma oportunidade histórica de mostrar ao mundo como combater as mudanças climáticas, impulsionar a economia e espalhar a prosperidade estão todos interligados”, disse Michael R. Bloomberg, enviado especial da ONU para ambição e soluções climáticas e copresidente da GFANZ, em nota. “Essas novas parcerias fomentarão a colaboração público-privada para financiar projetos climáticos inovadores e transformar os planos ambiciosos do Brasil em realidade”, acrescentou.
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