Sua empresa se preocupa em proteger o planeta? Neste artigo, apresentamos seis caminhos possíveis para contribuir com a construção de uma economia mais sustentável, justa e inclusiva
22 de abril é o Dia da Terra. Essa é uma data para reforçar a importância de proteger o planeta e, também, para refletir sobre como nos relacionamos com o meio ambiente. Afinal, o aumento dos desastres climáticos – em intensidade e em frequência – deixa claro que não há mais tempo para inação.
Em 2023, o tema do Dia da Terra é “Investir em nosso planeta”. A campanha, organizada globalmente pelo EARTHDAY.ORG, destaca a importância de dedicar tempo, recursos e energia para combater as mudanças climáticas e seus efeitos.
“Em 2023, devemos nos unir novamente em parceria pelo planeta. Empresas, governos e sociedade civil são igualmente responsáveis por tomar medidas contra a crise climática e acender a chama para acelerar a mudança em direção a um futuro verde, próspero e equitativo. Devemos nos unir em nossa luta pela revolução verde e pela saúde das gerações futuras. O momento é agora para investir em nosso planeta”, disse Kathleen Rogers, presidente da EARTHDAY.ORG.
A seguir, conheça diferentes investimentos que as empresas podem fazer por nosso planeta e encontre caminhos (e materiais de apoio) para inserir a sua empresa nesse processo.
Existem diferentes estratégias de ação que sua empresa pode colocar em prática para ajudar a proteger o planeta e contribuir para que as transformações necessárias para garantir um futuro sustentável para todos aconteçam.
A seguir, listamos seis formas de o poder privado contribuir para a construção de uma nova economia, em que os negócios possam prosperar junto com o meio ambiente. Acompanhe!
Em 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. O documento apresenta 17 objetivos universais para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade – os ODS. São eles:
A Agenda 2030 deve fazer parte das estratégias das organizações. Isso porque além de contribuírem para a resolução de problemas globais importantes – e que impactam diretamente os negócios –, os ODS apontam para oportunidades de inovação e de fortalecimento do relacionamento com o público.
A Agenda 2030 é especialmente relevante para as empresas porque reforça como os problemas que afetam o meio ambiente estão atrelados aos desafios sociais que impactam a humanidade.
Ao incorporar os ODS nas estratégias de crescimento empresarial, é possível construir caminhos para o desenvolvimento sustentável, cuidando do planeta e das pessoas.
A sigla ESG (do inglês, Environmental, Social and Governance) diz respeito a três áreas-chave para o desenvolvimento sustentável: meio ambiente, desenvolvimento social e governança.
Meio Ambiente (Environmental)
Os fatores ambientais estão relacionados à energia que a empresa utiliza e aos resíduos que ela gera. Ou seja, o E da sigla ESG diz respeito aos recursos que uma organização necessita para manter suas operações em dia – e os impactos de tudo isso no meio ambiente. Além disso, também se refere aos esforços para diminuição das emissões de CO2, que contribuem para o aceleramento das mudanças climáticas.
Desenvolvimento social (Social)
Os critérios sociais englobam os relacionamentos que a empresa tem e a reputação que fomenta com pessoas e instituições nas comunidades em que faz negócios. Portanto, nesse aspecto, analisam-se questões como diversidade e inclusão, relações de trabalho e direitos humanos.
Governança (Governance)
Governança é o sistema interno de práticas, controles e procedimentos que uma empresa adota para tomar decisões eficazes, cumprir a lei e atender às necessidades de todos os stakeholders. Assim, dentro dos critérios ESG, o G refere-se a um conjunto de regras ou princípios que definem direitos, responsabilidades e expectativas entre as diferentes partes interessadas na governança da empresas.
O objetivo dos critérios ESG é simples: tornar as empresas mais sustentáveis, mais socialmente responsáveis e mais alinhadas em termos de processos e cumprimento da lei.
Empresas que realmente se preocupam em proteger o planeta entendem que não é possível construir um futuro melhor sem levar em conta os impactos de suas operações no meio ambiente e nas pessoas.
Nesse sentido, cada vez mais movimentos empresariais ressaltam a importância de as empresas equilibrarem lucro e propósito.
Redes como as listadas abaixo agem para garantir que as empresas meçam os impactos de suas operações e que tenham estratégias voltadas à resolução de problemas socioambientais.
As empresas também podem ajudar a proteger o planeta por meio de investimentos de impacto – ou seja, que têm o compromisso de gerar não só retorno financeiro, mas também impacto social e/ou ambiental mensurável.
Na prática, ao mesmo tempo em que o investimento de impacto disponibiliza recursos para negócios de impacto social e/ou ambiental, proporciona retornos financeiros e socioambientais para investidores e viabiliza soluções inovadoras em larga escala para o enfrentamento dos desafios do nosso tempo.
Estimativas apontam que, em 2020, US$ 2.3 trilhões foram alocados em investimentos de impacto globalmente. No Brasil, os investimentos de impacto superaram a marca de R$1 bilhão, no mesmo ano.
O movimento global Science-based Targets (SBTi) – ou Metas Baseadas em Ciência* – oferece um caminho para empresas e instituições financeiras reduzirem suas emissões de gases de efeito estufa (GEE).
*Para serem consideradas “baseadas na ciência”, tais metas precisam estar alinhadas ao que a ciência climática mais recente considera necessário para cumprir as metas do Acordo de Paris e limitar o aquecimento global a 1,5°C.
A economia circular é um modelo de produção e consumo que envolve compartilhar, alugar, reutilizar, consertar, reformar e reciclar materiais e produtos existentes pelo maior tempo possível – estendendo o ciclo de vida dos materiais existentes e evitando a extração de novos recursos.
Quando se trata de diminuir os impactos ambientais no nosso planeta, a circularidade está no centro dos debates. Afinal, o reaproveitamento de materiais atende a dois problemas ambientais importantes:
Segundo o relatório anual que mede a lacuna de circularidade ao redor do mundo, a economia global está cada vez menos circular e depende cada vez mais de materiais de fontes virgens.
De acordo com o estudo, os materiais que são reciclados e voltam à economia global representam apenas 7,2% de todas as entradas de materiais na economia. Na prática, isso significa que mais de 90% dos materiais extraídos da natureza são desperdiçados ou perdidos.
Para isso, os negócios podem implantar inovações de processos, produtos e serviços que usam menos recursos virgens e promovam uma vida mais longa aos recursos já extraídos. Neste sentido, é possível oferecer serviços de manutenção e facilitar a desmontagem dos produtos para reutilização ou reciclagem, por exemplo.
Caminhos para as empresas se unirem na luta para proteger o planeta existem. Escolha o(s) seu(s) e, neste Dia da Terra, dê um passo a mais para colaborar com a construção de uma economia mais sustentável, justa e inclusiva.
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