No episódio #4 da série A Economia B Entrevista conversei com Danilo Maeda, Head da Beon ESG Strategies e especialista em comunicação corporativa. Assista e conheça a visão de Danilo sobre temas como orientação para stakeholders, como empresas podem atender demandas que surgem da emergência climática e muito mais!
Ao longo de mais de 15 anos de carreira, o jornalista Danilo Maeda acumulou experiências diversas em posições de liderança nas áreas de comunicação corporativa, gestão para a sustentabilidade e práticas ESG.
Hoje, como Head da Beon ESG Strategies (consultoria em estratégia ESG do Grupo FSB, líder em comunicação corporativa na América Latina), seu foco é apoiar empresas e organizações a desenvolver e aplicar estratégias de sustentabilidade e práticas ESG alinhadas às expectativas de seus stakeholders.
Recentemente, conversamos sobre esse desafio e aproveitamos para debater tendências na comunicação corporativa e como as organizações podem se adaptar para uma nova realidade, impulsionada pelos fatores ESG e pela emergência climática.
Na visão de Danilo, é fundamental trazer mais gente para essas conversas porque elas são necessárias e urgentes. “Quando a gente olha para os ODS e o quanto o Brasil não tem conseguido avançar fica muito claro como é necessário trazer mais gente para participar desse desafio”, afirma.
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Por que o grupo líder da América Latina em comunicação corporativa criou uma consultoria ESG?
O primeiro objetivo do Grupo FSB ao criar a Beon era atender a uma demanda de mercado que nasceu da urgência de as empresas adotarem práticas consistentes de sustentabilidade.
“No nível macro é fácil entender por que a sustentabilidade e os fatores ESG agregam valor para os negócios. No entanto, quando você começa a pensar em como isso acontece e quais temas específicos são mais relevantes, o cenário começa a ficar mais complexo”, explica Danilo, que é pós-graduado em Administração e História e especializado em Gestão Estratégica da Sustentabilidade.
É aí que entra a Beon.
Entre os mais de 200 clientes do Grupo FSB estão algumas das maiores empresas do Brasil. “Essas organizações queriam falar sobre sustentabilidade e muitas precisavam de apoio para aplicar ferramentas, metodologias e, de fato, avançar em suas jornadas”, conta.
No episódio #4 da série A Economia B Entrevista você vai entender em detalhes as motivações da FSB para criar um braço de consultoria ESG e compreender como empresas podem endereçar as questões ESG com consistência e transparência.
Neste sentido, o estrategista em ESG aconselha: “Se você quer falar sobre o assunto, se quer participar de uma conversa, o primeiro passo de qualquer estratégia de comunicação corporativa consistente vai ser olhar para o mundo real e entender se existe consistência para você participar daquele debate”.
Transparência, consistência e consciência na comunicação corporativa
O contexto atual, marcado por intensos desafios socioambientais e por um mundo digital instantâneo e “cancelador”, evidencia a necessidade de as marcas serem cada vez mais transparentes, consistentes e conscientes em suas estratégias de comunicação corporativa.
Inclusive, para Danilo, os profissionais dessa área têm um novo desafio. “A gente sempre se colocou como contadores de história. Hoje, além de sermos contadores de história, precisamos também ser curadores da verdade. É preciso entender, nas organizações em que trabalhamos, se as histórias que estão sendo produzidas são realmente consistentes, se são boas para serem contadas e se engajam as nossas audiências. Na prática, isso significa entender que se a entrega da empresa não está boa (em pautas ESG), provavelmente não é a hora de comunicar a respeito”, alerta.
ESG é o novo RH?
Por fim, Danilo se declara otimista a respeito do futuro. Enquanto conversávamos sobre tendências, ele disse esperar que as pautas ESG e de sustentabilidade corporativa se tornem, em um prazo de tempo curto, o que é a gestão de pessoas atualmente.
“Nas grandes organizações, o RH é uma área complexa, valorizada e bem estruturada. E, mesmo nas micro e pequenas empresas, há, no mínimo, uma liderança que estuda sobre o assunto e procura se informar sobre como melhorar suas práticas. Todo mundo pensa em gestão de pessoas, independente da complexidade do seu negócio. O mercado entende que sem uma boa gestão de pessoas você não consegue produzir resultados. Eu desejo, espero e acredito que ESG e sustentabilidade corporativa sigam por esse mesmo caminho”.
Assista à entrevista na íntegra e conheça a visão de Danilo em detalhes.
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