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Como as empresas podem ajudar a diminuir a desigualdade (ODS 10)

Imagem: Markus Spiske/ Unsplash

Saiba como a desigualdade impacta os negócios e entenda o papel do poder privado no avanço do ODS 10 e, consequentemente, na construção de uma sociedade mais justa e igualitária

Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 10:

ods 10 desigualdade Este conteúdo faz parte da série sobre o progresso dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Leia todos os artigos já publicados aqui.

O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 10 da Agenda 2030 almeja a redução das desigualdades dentro dos países e entre eles. 

Infelizmente, porém, temos um longo caminho pela frente para tornar isso possível. Afinal, as desigualdades globais são tão grandes hoje quanto no auge do imperialismo ocidental, no início do século XX. 

No primeiro artigo sobre o ODS 10, mostramos como a desigualdade impacta diretamente o desenvolvimento sustentável e o avanço da Agenda 2030 como um todo.

Dando continuidade a esse tema, a seguir, vamos explorar como o poder privado influencia os níveis de desigualdades. E ainda, indicaremos formas de as empresas atuarem para diminuir desequilíbrios socioeconômicos. 

Por fim, apresentaremos negócios que já estão atuando para tornar o mundo menos desigual e ONGs que você pode apoiar para contribuir com essa causa. 

Então, vamos começar analisando…

Por que as empresas deveriam se preocupar com a desigualdade 

Imagem: Johnny Miller

Não é difícil encontrar empresários e líderes que concordem que a desigualdade é algo ruim para a sociedade. Apesar disso, a conexão sobre como esse desequilíbrio socioeconômico impacta os negócios nem sempre está entre as preocupações das empresas. Ou seja, é como se a desigualdade fosse algo que acontecesse fora da esfera corporativa e não atingisse as corporações.

Mas isso não poderia estar mais longe da realidade. 

Afinal, é cada vez mais claro que a desigualdade sistêmica gera riscos significativos para o poder privado. Isso porque níveis elevados de desigualdades limitam a produtividade e têm o potencial de restringir os gastos do consumidor, desestabilizar as cadeias de suprimentos e desencadear instabilidade política. 

Indo além, no contexto atual – em que clientes, investidores e colaboradores cobram um posicionamento mais ativo das organizações em relação a questões socioambientais e econômicas –, empresas que ignoram o problema da desigualdade e suas consequências se tornarão cada vez menos relevantes. 

Segundo o relatório da KPMG Social inequality as a business risk, a desigualdade oferece riscos para as empresas por conta de fatores legais, morais e econômicos. 

👩‍⚖️ Fatores legais

Há uma expectativa cada vez maior de que as empresas atendam padrões ambientais, sociais e de governança (ESG). Estamos vendo uma pressão regulatória crescente para tratar os trabalhadores de forma justa, limitar as emissões e a poluição e impactar positivamente as pessoas e o planeta. Inclusive, muitos países estão estabelecendo leis e regulamentos específicos sobre comportamento ético empresarial. 

Sendo assim, a falha em fornecer evidências de desempenho ESG e ficar aquém dos padrões esperados pode levar a penalidades graves. Em alguns casos, pode resultar também em ações judiciais contra executivos. Isso, por sua, vez aumenta o risco de reputação e pode prejudicar investimentos, vendas e até o recrutamento de profissionais capacitados.

Fatores morais

Vivemos na era da informação, em que os cidadãos têm acesso instantâneo ao comportamento de empresas e governos. Nesse contexto, fenômenos como mudanças climáticas, poluição, práticas antiéticas de trabalho, relações precárias com a comunidade e falta de transparência levam as pessoas a exigirem mudanças nas instituições. 

Esse aumento da demanda dos stakeholders para que as corporações “façam a coisa certa” está levando empresas a priorizar práticas éticas. 

Além disso, a popularização de conceitos como “triple bottom line” (tripé da sustentabilidade) sugerem que propósito social e lucro podem ser alcançados juntos. O crescimento dos investimento de impacto e dos negócios que atuam em problemas sociais são exemplos claros disso. 

Leia também:
Empreendedorismo social no Brasil e no mundo

💰Fatores econômicos

Consequências da desigualdade social – como agitação social, volatilidade econômica e um ambiente de negócios instável – podem limitar a capacidade das empresas de competir e crescer, restringir o poder de compra de seus públicos e interromper cadeias de suprimentos frágeis. 

Em uma perspectiva global, há uma relação simbiótica entre igualdade social e crescimento econômico. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, um aumento de 1% na desigualdade reduz o PIB em até 1,1% – no entanto, com o tempo esse número aumenta para 4,5%. 

Por uma economia mais inclusiva e menos desigual

Para quem vive a desigualdade no dia a dia, ela poderia ter outro nome: exclusão. Exclusão de oportunidades, de direitos, de renda justa…

Na prática, a desigualdade é uma barreira que exclui e isola determinados grupos, ao mesmo tempo em que potencializa suas vulnerabilidades sociais e econômicas. 

Portanto, promover uma economia mais inclusiva pode ser o caminho para diminuir desigualdades e criar sociedades mais prósperas e resilientes. 

Nesse sentido, a integração de grupos excluídos na economia – por meio de bons empregos, acesso a bens e serviços e investimentos em suas comunidades – é fundamental para o progresso social e econômico.  

A rede de consultoria em negócios sustentáveis BSR define economia inclusiva da seguinte maneira: 

“Uma economia inclusiva é aquela em que todos os indivíduos e comunidades são capazes de participar, se beneficiar e contribuir para as economias globais e locais. As empresas que promovem uma economia inclusiva – por meio de empregos justos e seguros que proporcionam meios de subsistência justos, acesso a produtos e serviços essenciais e investimentos que permitem que as comunidades prosperem – colherão benefícios significativos. Na prática, negócios que fazem parte da economia inclusiva têm acesso a novos mercados, desencadeando mais inovação e maior estabilidade social.”

 Benefícios de uma economia mais inclusiva

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Imagem: James A. Molnar/Unsplash

As análises da BSR indicam que os quatro principais benefícios comerciais de uma economia inclusiva são: inovação, expansão do mercado, operações aprimoradas e com menos riscos e crescimento de longo prazo.

Inovação

A inclusão impulsiona a inovação ao expor as empresas a novos grupos de consumidores com necessidades específicas. Além disso, dentro das empresas, uma equipe diversificada e um ambiente inclusivo impulsionam uma cultura de inovação. 

Estudos demonstram que empresas que valorizam visões e representações diversas tendem a ter maior abertura e disposição para compartilhar ideias radicais e transformadoras, o que é essencial para a inovação. 

Expansão de mercado

Assim como projetar novos produtos e serviços para alcançar populações tradicionalmente excluídas ou carentes impulsiona a inovação, essa também é a melhor maneira de capturar oportunidades em novos mercados. 

Permitir que mais pessoas participem e se beneficiem da economia pode desencadear oportunidades significativas de crescimento para as empresas, principalmente com a maioria do crescimento populacional acontecendo nos países em desenvolvimento. 

Melhoria nas operações e mitigação de riscos

Promover a inclusão e mitigar a exclusão são ações importantes para apoiar ambientes operacionais eficientes, produtivos e estáveis ​​e assegurar a licença social para operar. Nesse sentido, pesquisas mostram que a inclusão econômica é um fator importante para a estabilidade e um ambiente de negócios mais amplo. E ainda, também há evidências de que práticas inclusivas podem melhorar as questões operacionais. 

Além disso, uma economia inclusiva também ajuda a garantir um fluxo de talentos robusto para manter e melhorar as operações.

Crescimento econômico de longo prazo 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) descobriu que a exclusão gera economias menos resilientes. Isso porque níveis elevados de desigualdade reduzem a duração dos períodos de expansão econômica e limitam a capacidade da economia de resistir e mitigar choques financeiros, sociais, econômicos e ambientais.  

Por outro lado, aumentar a participação de grupos excluídos na atividade econômica pode gerar efeitos multiplicadores positivos. 

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Diversidade e Inclusão nas empresas – uma jornada de transformação necessária e urgente

Framework para promover uma economia mais inclusiva 

No relatório Business Leadership for an Inclusive Economy, a BSR oferece um framework para que as empresas possam gerar impacto, promovendo uma economia mais colaborativa e inclusiva. 

Segundo a consultoria, a estrutura de liderança empresarial para uma economia inclusiva deve estar organizada em torno de três pilares: 

  1. Bons empregos para funcionários diretos e indiretos
  2. Acesso a bens e serviços essenciais, especialmente para grupos marginalizados
  3. Investimentos para comunidades locais prósperas

A seguir, entender quais são as recomendações para os negócios atuarem nesses três pilares em diferentes esferas – a partir de suas próprias operações, na cadeia de suprimentos e no mercado como um todo.

Ações que as empresas podem desenvolver para contribuir para o avanço do ODS 10

O guia Blueprint For Business Leadership On The SDGs traz algumas diretrizes para apoiar os empresários no caminho para o progresso do ODS 10 e apresenta exemplos de ações que as empresas podem desenvolver para se envolver de forma efetiva na construção de uma economia mais inclusiva e sustentável.

Vamos a elas.

1) Avaliar a distribuição do valor econômico entre os stakeholders e implementar políticas e práticas para tornar essa distribuição mais igualitária

 Exemplos práticos: 

  • Um produtor global de alimentos trabalha para fortalecer os vínculos das mulheres pequenas agricultoras com os atores do mercado, ajudando a melhorar a equidade nas relações sociais. 
  • Uma empresa de chocolate tem uma estrutura que permite a copropriedade por pequenos agricultores, garantindo que eles participem dos lucros e tenham voz nas decisões da empresa. O negócio também assegura um preço mínimo de Fairtrade (comércio justo) para proteger os agricultores da volatilidade do mercado. 
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Dicas para implementar ações como essas:

  • A estrutura de governança da organização precisa permitir que ações voltadas a uma distribuição de valor econômico mais igualitária sejam levadas em conta nas decisões estratégicas da empresa. 
  • A intencionalidade por trás do compromisso de abordar a desigualdade deve estar enraizada e, portanto, habilitada pela estrutura de governança.

2) Apoiar o estabelecimento e a expansão de medidas de proteção social em nível nacional

Exemplos práticos: 

  • Uma empresa de bens de consumo trabalha com sindicatos para implementar um salário digno em toda a sua cadeia de suprimentos, além de garantir a negociação coletiva e a liberdade de associação para todos os funcionários. 
  • Uma empresa de vestuário participa de um acordo global com marcas internacionais, varejistas, fabricantes e sindicatos para abordar a questão dos salários dignos na cadeia de suprimentos têxtil e de vestuário. 

Dicas para implementar ações como essas: 

  • Negócios devem se envolver proativamente com o governo e outras partes interessadas para considerar como a reforma legal pode contribuir para uma maior igualdade social nos níveis local, nacional e internacional. 
  • É importante que a empresa se envolva de forma significativa com todos os stakeholders para entender como podem tomar medidas eficazes que complementem – e não contrariem – as iniciativas existentes.

3) Implementar políticas e práticas que apoiem a igualdade de oportunidades, de tratamento e resultados ao longo de toda a operação da empresa e na cadeia de suprimentos

Exemplos práticos: 

  • Uma consultoria implementa oficinas de treinamento para ajudar a capacitar os fornecedores para identificar e corrigir casos de discriminação salarial e tratamento injusto. 
  • Uma empresa de energia elétrica faz parceria com uma ONG para capacitar mulheres em vilarejos sem eletricidade a instalar e manter pequenos sistemas fotovoltaicos. Por meio dessa parceria, essas mulheres recebem formação técnicas na área de energia. 
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Dicas para implementar ações como essas: 

  • Nem todas as desigualdades são facilmente identificadas. Muitas vezes, é necessário um envolvimento significativo com as partes interessadas para entender as áreas de necessidade. 
  • Monitorar e relatar a desigualdade nas próprias operações e na cadeia de suprimentos também pode ajudar a direcionar ações para lidar com a desigualdade e gerar mais transparência em relação ao posicionamento da empresa nesse sentido.

4) Desenvolver e implementar produtos, serviços e modelos de negócios que explicitamente foquem nas necessidades de populações marginalizadas e em desvantagem 

Exemplos práticos: 

  • Uma startup desenvolve produtos sanitários femininos que são vendidos a preços mais baixos para aumentar a acessibilidade e ajudar uma proporção maior de mulheres a realizar atividades normais durante a menstruação. Ela contrata vendedores ambulantes para distribuir seus produtos em áreas urbanas excluídas. 
  • Um banco projeta microcréditos com melhores condições de pagamento e aplicativos de banco móvel para alcançar comunidades não bancarizadas nas zonas rurais e em comunidades vulneráveis. Colabora com as autoridades regionais para ajudar a aumentar a penetração de cartões de identificação para que os clientes possam verificar facilmente sua identidade e acessar serviços financeiros. 

Dicas para implementar ações como essas: 

  • Ao projetar produtos ou serviços para grupos vulneráveis é importante consultá-los para entender suas necessidades e perspectivas. 
  • Esses produtos e serviços, assim como quaisquer outros, devem ser fabricados e entregues por meio de cadeias de suprimentos que incorporem o respeito aos direitos humanos. Assim, os produtos que ajudam um grupo vulnerável não são produzidos com base na exploração de outro.

Empresas que atuam para diminuir a desigualdade

Tech Girls

Essa empresa atua em educação tecnológica, inserção digital e tratamento do lixo eletrônico com foco em reduzir o déficit de profissionais mulheres em TI. 

A Tech Girls realiza cursos para capacitar as mulheres em empreendedorismo digital, programação, assistência técnica e manutenção de computadores. A empresa utiliza notebooks obsoletos – que seriam descartados – no desenvolvimento dessas mulheres. Depois de recuperados, os equipamentos são doados para mulheres de baixa renda ou desempregadas – que também são capacitadas na área de tecnologia. 

Em cinco anos de atuação, a Tech Girls já capacitou 500 mulheres, recuperou 60 toneladas de lixo eletrônico. Por meio dos cursos da empresa, 380 computadores que seriam descartados foram consertados e doados. 

Saiba mais: techgirls.com.br 

Specialisterne 

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A missão da Specialisterne é proporcionar treinamento e emprego para pessoas com autismo.  A empresa cumpre essa missão oferecendo cursos preparatórios para profissionais com autismo e oportunidades de trabalho adequadas às suas habilidades e interesses, com suporte especializado que as ajude a desenvolver uma carreira de sucesso. 

Além disso, a Specialisterne capacita as empresas para a inclusão de pessoas com autismo e neurodivergentes, por meio de ações educativas e projetos de consultoria em Diversidade e Inclusão. 

Saiba mais: specialisternebrasil.com 

The Body Shop

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Essa empresa B realiza o modelo recrutamento e seleção open hiring (contratação aberta). Funciona assim: o primeiro candidato a se inscrever obtém a próxima oportunidade disponível em cargos de nível básico – nas lojas e em centros de distribuição. 

No processo de recrutamento, o gestor seleciona o primeiro candidato da lista para um bate-papo pessoal. Durante esse encontro, os candidatos recebem informações sobre as vagas disponíveis e a empresa. Os candidatos interessados respondem a três perguntas simples para confirmar que são elegíveis e fisicamente capazes de cumprir os requisitos da função. 

Segundo a empresa, eliminar entrevistas e a verificação de referências tem o objetivo de promover uma política de contratação mais justa e inclusiva. Dessa forma, ela oferece oportunidades de trabalho para muitas pessoas que, geralmente, seriam excluídas. 

Saiba mais: thebodyshop.com 

Mov investimentos 

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A MOV é uma gestora de investimentos de impacto que tem como missão investir e apoiar empresas inovadoras que buscam reverter a degradação ambiental e reduzir desigualdades sociais. 

A empresa, que também tem a certificação B,  investe em negócios que geram oportunidades para populações vulneráveis e/ou promovem o uso sustentável dos recursos naturais. 

Um exemplo de investimento realizado nesse sentido foi o aporte dado à Órigo Energia, que tem como foco tornar a energia renovável mais acessível no Brasil. A empresa oferece soluções econômicas de energia limpa para famílias e pequenos negócios. 

Saiba mais: movinvestimentos.com.br


Outras empresas que ajudam a reduzir a desigualdade


✊🏾 Empresas contra a desigualdade racial: 6 negócios de impacto que apoiam a comunidade negra
🦸‍♀️ Empresas contra a desigualdade de gênero: O papel das empresas para garantir igualdade de gênero


ONGS que ajudam a acelerar o progresso do ODS 10 e diminuir a desigualdade

Imagem: Bullat Silvia/Getty Images

Por fim, se sua empresa realmente está comprometida com o ODS 10, pode realizar parcerias com outros agentes da sociedade que também estão atuando para diminuir as desigualdades em diferentes esferas.

Neste sentido, além de se unir a instituições de ensino, governos e até mesmo outras empresas, para ajudar a alavancar o ODS 10 é possível fazer parcerias com ONGs que já atuam nessa causa – caso, por exemplo, das sete que destacamos a seguir.

Adus

O Instituto Adus promove a integração de refugiados na sociedade brasileira.

A ONG oferece aos refugiados orientação jurídica, capacitação, intermediação junto a empresas para colocação profissional e ensino de português.

☞ Saiba como apoiar

Cáritas Brasileira 

Essa é uma ONG da igreja católica que atua para a redução da desigualdade por meio de projetos em áreas como Economia Popular Solidária (EPS), Programa de Infância, Adolescência e Juventude (PIAJ) e Migração e Refúgio. 

☞ Saiba como apoiar

Oxfam Brasil 

A Oxfam Brasil é uma organização da sociedade civil brasileira que tem como missão “a construção de um Brasil com mais justiça e menos desigualdades”. A ONG trabalha para isso atuando em projetos nas áreas de Justiça Rural e Desenvolvimento, Justiça Social e Econômica, Justiça Racial e de Gênero e Justiça Climática e Amazônia. 

☞ Saiba como apoiar

Instituto Dara

Essa organização atua para promover a saúde e o desenvolvimento humano por meio de ações de combate à pobreza. Para implementar sua missão, o instituto trabalha em diferentes frentes:

  • Atendimento direto de famílias vulneráveis;
  • Disseminação de conhecimento sobre desenvolvimento humano;
  • Influência em políticas públicas;
  • Mobilização da sociedade civil. 

☞ Saiba como apoiar

Todos juntos pela redução da desigualdade 

Imagem: Clay Banks/Unsplash

Criar uma economia mais inclusiva e menos desigual requer um esforço coletivo de todos os atores da sociedade: empresas, governo, sociedade civil e comunidades. 

Diferentes abordagens serão necessárias em diferentes economias onde os contextos socioeconômicos, culturais e históricos definem a exclusão. 

Sozinhas, empresas não têm todas as soluções ou os meios para criar uma economia inclusiva. Contudo, o poder privado desempenha um papel fundamental na geração de empregos, no desenvolvimento e na distribuição de produtos e serviços e no investimento em comunidades impactadas por suas operações.

Então, atuar em conjunto com outros agentes sociais e guiar-se pelas metas do ODS 10 é um excelente caminho para organizações que desejam participar ativamente da construção dessa nova economia – mais justa e igualitária. 

Esperamos que as histórias apresentadas e as reflexões propostas lhe ajudem a encontrar formas de fazer a sua parte – seja individualmente, apoiando causas que apoiam o avanço do ODS 10, ou por meio de ações empresariais focadas nessa causa. 

Conhece ou trabalha em uma empresa que está agindo para contribuir para o avanço do ODS 10? Deixe um comentário com sua indicação ou entre em contato conosco. Afinal, essa é uma lista viva e poderá ser atualizada com as suas sugestões. 

Quer saber mais sobre o papel das empresas no combate à desigualdade em diferentes áreas? Confira estes artigos: 

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Francine Pereira

Jornalista, especializada em criação de conteúdo digital. Há mais de 10 anos escrevo sobre tendências de consumo, inovação, tecnologia, empreendedorismo, marketing e vendas. Minha missão aqui no A Economia B é contar histórias de empresas que estão ajudando a transformar o mundo em um lugar mais justo, igualitário e sustentável.

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